sexta-feira, 18 de março de 2011

Borboleta aqui, borboleta aculá.


É, são elas que aparecem do nada e assaltam meu estômago. Roubando meu fôlego, retirando minhas palavras, causando suspirações e taquicardias.

Tum tum tum tumtumtumtum, assim meu coração passa à sambar. 

O por que desses efeitos colaterais? Só elas sabem, só elas. Fazem questão em persistirem.

Fazer pensar em pessoas, quer dizer...em singular. Prende minha atenção, gostar do cheiro, do sorriso.
A frase pertencente à essa música, pode ser até ridícula...mas é verdade: "Borboletas sempre voltam, e o seu jardim sou eu."

Benditas borboletas, insistentes borboletas!

Me pegam do nada, com o olhar fito. Com os pensamentos no infinito.

Obrigada, borboletas! Através de vocês, aprendo a decifrar minucias que ocorrem em olhar, em um aperto de mão, em um cruzar de braços.


Como diz o mestre Jobim: "Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver a espera de viver ao lado teu por toda a minha vida."

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