É, são elas que aparecem do nada e assaltam meu estômago. Roubando meu fôlego, retirando minhas palavras, causando suspirações e taquicardias.
Tum tum tum tumtumtumtum,
assim meu coração passa à sambar.
O por que desses efeitos colaterais? Só elas sabem, só elas. Fazem questão em persistirem.
Fazer pensar em pessoas, quer dizer...em singular. Prende minha atenção, gostar do cheiro, do sorriso.
A frase pertencente à essa música, pode ser até ridícula...mas é verdade: "Borboletas sempre voltam, e o seu jardim sou eu."
Benditas borboletas, insistentes borboletas!
Me pegam do nada, com o olhar fito. Com os pensamentos no infinito.
Obrigada, borboletas! Através de vocês, aprendo a decifrar minucias que ocorrem em olhar, em um aperto de mão, em um cruzar de braços.
Como diz o mestre Jobim: "Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver a espera de viver ao lado teu por toda a minha vida."